No mês passado, uma série de aplicativos que supostamente serviam como  extensões para o popular game Angry Birds foi removida do Android Market  pelo Google. O motivo: os programas continham código malicioso.
Eles aumentaram a lista cada vez maior de produtos  retirados da loja de aplicativos do Google. Lista essa que deve  continuar a crescer com o aumento da popularidade de aparelhos com  sistema operacional Android.
Boa parte - talvez a  maioria - dos aplicativos removidos do Android Market contêm software  malicioso, ou malware. Algumas das extensões para Angry Birds, por  exemplo, continham um programa espião chamado Plankton, que recolhe  informações do aparelho infectado e transmite-as para um servidor  remoto.
É um comportamento difundido entre programas  maliciosos. Em março, foram descobertos mais de 50 aplicativos  disponíveis no Android Market infectados com o código conhecido como  DroidDream. Eles eram cópias piratas de aplicativos legítimos, o que  ajudava a confundir o usuário.
Segundo a Lookout,  empresa especializada em segurança de smartphones, o DroidDream envia  para um servidor informações específicas sobre o aparelho infectado e  aproveita uma vulnerabilidade do sistema operacional para instalar um  segundo aplicativo malicioso.
Essa proliferação de  malware no Android Market ocorre, em parte, porque o Google não verifica  os aplicativos antes de eles serem disponibilizados no repositório.  Esse método contrasta com o adotado pela Apple - os aplicativos  oferecidos na App Store precisam passar por um processo no qual a  empresa avalia se eles seguem as regras determinadas por ela.


















