18 de nov. de 2011

PETA acusa Super Mario de se aproveitar da pele de animais


Mario Kills Tanooki

A PETA (People for the Ethical Treatment of Animals, ou Pessoas para o Tratamento Ético dos Animais), organização que luta pelos direitos dos animais, arranjou uma briga com a Nintendo e os fãs de Mario. Eles soltaram uma campanha que acusa o mais recente jogo do encanador - Mario 3D Land, do 3DS - de se aproveitar da pele de animais em sua aventura.

A campanha mostra como Mario não tem limites e faz de tudo para vencer seus inimigos, mesmo que para isso precise usar pele de guaxinim. A transformação de Mario em Tanooki, como é conhecida a roupa que faz o encanador lembrar o animal, permite que ele voe por mais tempo na tela ou atinja seus inimigos com sua cauda.

"Quando usa a roupa Tanooki, Mario está passando a mensagem que usar pele é legal", publicou a PETA em seu site, que também tinha um mini-game em 2D em que o jogador controla um guaxinim que corre atrás do encanador para recuperar a sua pele.

A Nintendo não gostou da acusação e soltou uma nota afirmando que as versões do Mario com roupas de animais são "transformações puras e alegres" do seu mascote. "As diferentes formas de Mario não têm nenhum significado além do jogo", defendeu a empresa.

Agora a PETA voltou atrás e disse que era tudo uma brincadeira. "Fãs de Mario: relaxem! O jogo do PETA era uma versão irônica e divertida para chamar a atenção para um problema grave, que é a questão da pele de guaxinins arrancadas de animais vivos", disse um representante da organização para o Maximum PC. "Gostaríamos que guaxinins de verdade pudessem voar ou atingir inimigos com suas caudas para escapar desses que lucram com suas peles", completou.

Recentemente, os ativistas resolveram acusar o mercado de games de desrespeitar os animais. Battlefield 3, da Eletronic Arts, foi considerado ofensivo por permitir que os jogadores acertassem ratos com facas.